Jekyll2019-04-12T20:29:57+00:00https://felipedemorais.com.br/feed.xmlFelipe de MoraisDesenvolvedor apaixonado por aprender e resolver problemasFelipe de Moraisfelipejpa15@gmail.comhttps://lipemorais.github.ioO mundo é mais do que podemos ver com nossas lentes2017-01-29T00:00:00+00:002017-01-29T00:00:00+00:00https://felipedemorais.com.br/o%20mundo%20%C3%A9%20mais%20do%20que%20podemos%20ver%20com%20nossas%20lentes<h3 id="o-mundo-é-mais-do-que-podemos-ver-com-nossas-lentes">O mundo é mais do que podemos ver com nossas lentes</h3>
<p><img src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*peix-T6lC_-q9Bl-ER2sHg.jpeg" alt="" />
<span class="figcaption_hack">Uma mão segurando uma lente que no lugar da lente tem um globo da Terra</span></p>
<p>Em uma visita para o Rio de Janeiro, visitando família em amigos para passar as
festas de fim de ano tive uma situação que me fez pensar bastante.</p>
<p>Era sexta-feira e fomos à praia, então pelo fim da tarde começou a chover e
precisávamos ir embora, mas adivinha só, todo mundo teve essa ideia e o trânsito
ficou todo parado.</p>
<p>A pessoa que estava dirigindo sugeriu que a gente parasse em um lugar para
aguardar o trânsito ficar mais tranquilo. Escolhemos um bar e ficamos lá. Depois
de um tempo uma mulher se aproximou da nossa mesa com alguns chaveiros na mão e
deixou na nossa mesa junto com um papel. No papel dizia que ela era deficiente
auditiva surda e vendia chaveiros para se sustentar. Ela fez o mesmo em mesas
próximas a nossa, depois de um certo tempo ela passou recolhendo nas mesas,
então percebi que ela não tinha passado na nossa e estava indo embora. Peguei os
chaveiros e fui até ela devolver. Como já tinha aprendido LIBRAS (link para
explicação) com um amigo surdo do trabalho, tentei conversar com ela utilizando
o que tinha aprendido. Eu disse para ela que havia esquecido os chaveiros com a
gente, ela me agradeceu por devolver, na sequência perguntei qual era o sinal
dela (surdos utilizam um sinal para identificar cada pessoa como um nome) mas
ela não entendeu o que eu disse, então eu mostrei o meu sinal e mesmo assim ela
continuava sem entender, depois disso ela me fez um sinal que não sabia LIBRAS
muito bem. Ela perguntou se eu era surdo e eu disse que não, era ouvinte mas que
tinha uma amigo surdo que me ensinou LIBRAS. Perguntei se ela conhecia Porto
Alegre mas ela não entendeu o que eu tinha dito. Como não conseguia desenvolver
a conversa eu agradeci pelo papo e cada um seguiu o seu caminho.</p>
<p>Aquela cena de ela me dizendo que não sabia LIBRAS muito bem não saiu da minha
cabeça por dias. Eu achava que todo surdo sabia se comunicar por LIBRAS, afinal
todos os que eu tinha conhecido sabiam. De volta a Porto Alegre e ao trabalho,
encontrei com meu amigo surdo e expliquei a ele a situação e então ele me
revelou uma verdade que me chocou. Aquela realidade, do surdo vendendo chaveiros
pelos lugares é muito comum em Porto Alegre também pois a maioria dos surdos é
bem pobre e reside em locais menos privilegiados. A mulher que eu encontrei
provavelmente não sabia LIBRAS porque ela nunca teve acesso devido a sua
condição financeira, estrutura familiar e outros privilégios na vida.</p>
<p>Sabe-se que existem no Brasil cerca de 2 Milhões de pessoas com Surdez profunda
(IBGE/2015). Destes, 1 milhão tem idade entre 0–19 anos. Importante ressaltar
que esta é a faixa etária escolar. Não obtive a informação de quantos estão
matriculados em Escolas, mas posso imaginar que assim como demais minorias, essa
também vive os mesmos “desprevilégios” que as demais. São as minorias dentro das
minorias.</p>
<p>Então eu cheguei a conclusão:</p>
<blockquote>
<p>O mundo é muito mais do que podemos ver através de nossas lentes</p>
</blockquote>
<hr />
<p>Queria agradecer as pessoas que me ajudaram a publicar esse texto revisando e me
dando ideias.</p>Felipe de Moraisfelipejpa15@gmail.comhttps://lipemorais.github.ioO mundo é mais do que podemos ver com nossas lentes20 coisas para não se fazer no feedback \| Série sobre feedack2016-12-03T00:00:00+00:002016-12-03T00:00:00+00:00https://felipedemorais.com.br/20%20coisas%20para%20n%C3%A3o%20se%20fazer%20no%20feedback%20%5C%7C-s%C3%A9rie%20sobre%20feedack<h1 id="20-coisas-para-não-fazer-no-feedback--série-sobre-feedback">20 coisas para não fazer no feedback | Série sobre Feedback</h1>
<h3 id="introdução"><strong>Introdução</strong></h3>
<p>Ultimamente tenho visto se repetir algumas situações desconfortáveis no feedback
então resolvi conversar com algumas pessoas e no fim fiz uma pergunta no meu
Facebook onde muitas pessoas responderam(muito obrigado para você que respondeu,
sua ajuda foi fundamental) e com esses insumos e criei este texto. Espero que
goste. 😀</p>
<p><img src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*ACrFHv1STmjw7YWprh0X4A.jpeg" alt="" />
<span class="figcaption_hack">Uma imagem com um balão de fala de quadrinhos formado por pessoas escrito
feedback no meio mostrando o quão importante são as pessoas e a comunicação no
feedback</span></p>
<p><strong>1) Dar um feedback construtivo na frente de todo mundo</strong></p>
<p>Esse tipo de feedback não é nada recomendável é ruim para todos os lados, quem
dá, quem recebe e as pessoas que acompanham a cena. Todo mundo sai perdendo.</p>
<p>Tente utilizar os pontos mencionados no texto sobre <a href="https://medium.com/@felipedemoraes/como-dar-feedback-série-sobre-feedback-ace5e1a5f781#.ev8f4p4fi">como dar
feedback</a>
para saber como fazer isso melhor.</p>
<p><strong>2) Dar feedback de que a pessoa não aceita feedbacks construtivos</strong></p>
<p>Isso é ruim pois rouba a opção de validar se o presente dado realmente serve ou
não, de maneira que impõe a pessoa a aceitar o feedback ou entrar em um ciclo
infinito, pois não aceitar seria reforçar o feedback também.</p>
<p>Procure dizer que você não se sente ouvido e que gostaria de entender como
poderia comunicar de maneira mais efetiva. Abrindo um espaço para entender
melhor sobre o ponto.</p>
<p><strong>3) Balançar a cabeça de forma negativa enquanto recebe o feedback</strong></p>
<p>Quando uma pessoa está te dando um feedback a ideia é que isso te ajude de
alguma maneira, balançar a cabeça negativamente é o sinal claro de pisar no que
a pessoa está te dizendo antes de ela terminar a fala.</p>
<p>Tente prestar ainda mais atenção quando o feedback for de algo que você não
concorda para que possa entender como aquilo surgiu, como a pessoa chegou aquela
conclusão pois ela pode não ser a única pessoa pensando dessa maneira.</p>
<p><strong>4) Dar ou pedir feedback quando as pessoas estão de cabeça quente</strong></p>
<p>Pedir ou dar feedback a pessoas que não estão em seu melhor estado emocional
costuma não ser bom pois ele pode ser afetado de forma negativa pelo estado
emocional da pessoa.</p>
<p>O ideal é ter essa conversa quando os dois estão tranquilos, então pergunte se é
um bom momento para dar/receber feedbacks. E caso você seja a pessoa que não
esteja bem emocionalmente diga que esta não é a melhor hora e que gostaria de
marcar um outro momento.</p>
<p><strong>5) Não dar espaço para que o outro locutor entre</strong></p>
<p>Um bom feedback costumar ser um diálogo e não um monólogo.</p>
<p>Tente fazer perguntas e validar se a resposta foi satisfatória, dê espaço para
que os dois possam se expressar. Isso fará a conversa fluir melhor e o feedback
ser melhor consequentemente.</p>
<p><strong>6) Interromper a fala do outro</strong></p>
<p>Um outro ato que atrapalha o diálogo é interromper a fala do outro, o que impede
que este expresse seus pensamentos.</p>
<p>Evite ao máximo as interrupções para fazer com que a conversa flua nos dois
sentidos.</p>
<p><strong>7) Apontar somente pontos em que a pessoa precisa melhorar</strong></p>
<p>Dependendo de como a pessoa recebe feedback falar somente de pontos de melhora
pode ser um pouco frustrante, se esforce em reconhecer também os pontos fortes
da pessoa.</p>
<p><strong>8) Feedback, taca a bomba e sai correndo</strong></p>
<p>A pessoa só diz o que pensou e sentiu sem realmente se importar com quem vai
receber e em dar suporte a pessoa que recebe.</p>
<p>Não se preocupar com o outro lado é péssimo para o feedback. É importante dizer
a verdade e tomar cuidado para o que é dito não atrapalhe ao invés de ajudar.
Deixar o canal aberto para que a pessoa que recebe também possa falar é
essencial para que o feedback seja efetivo.</p>
<p><strong>9) Não dar feedback já é um erro</strong></p>
<p>Infelizmente não dar um feedback é comum. Isso mostra o quanto a pessoa se
importa ou não com alguém, pois só se dá feedback a quem se importa.</p>
<p>Certamente seus pais já lhe deram muitos feedbacks e fizeram isso porque se
importam com você e querem o seu melhor.</p>
<p><strong>10) Rebater ao invés de agradecer</strong></p>
<p>Algumas pessoas ao receber o feedback caem na defensiva e acabam tentando se
proteger, rebater ou justificar o feedback.</p>
<p>Reestabelecer o objetivo da conversa é importante quando isso ocorre, mostrando
o interesse em ajudar a melhorar e não ofender ou atacar a pessoa.</p>
<p>Já do lado da pessoa que recebe agradecer é sempre importante para que as
pessoas continuem tentando ajudar você.</p>
<p><strong>11) Sugerir uma solução que não funciona</strong></p>
<p>Quando você faz uma sugestão de como agir sobre um feedback é muito importante
tomar cuidado para não dar uma solução que funciona para quem está dando o
feedback mas não para quem está recebendo.</p>
<p>Como a pessoa vai lidar com aquilo é uma decisão dela e acredito que cada um é o
maior conhecedor sobre si mesmo, podendo assim chegar a solução que melhor se
aplica para ela.</p>
<p>Caso a pessoa tenha interesse em saber como você lida com isso é importante
deixar claro que aquilo é algo que funciona para você, que a pessoa deve colocar
sob seu contexto para ver se essa solução se aplica ou não e que caso não sirva,
pode ser deixada de lado.</p>
<p><strong>12)</strong> <strong>Dar feedback sobre o que você não deveria</strong></p>
<p>É importante tomar cuidado com o limite do bom senso. O feedback não
necessariamente se restringe ao trabalho mas tome cuidado para não dar feedback
sobre o que você não deveria. Por exemplo: “Você deveria se maquiar para vir
trabalhar, é falta de profissionalismo uma atendente sem maquiagem”. O trabalho
dessa pessoa não está relacionado a como ela se maquia mas sim como ela atende.
Não seja essa pessoa.</p>
<p><strong>13) Não utilizar a empatia</strong></p>
<p>Pensar em como transmitir a mensagem é importante e nesse momento se por na
posição do outro é muito importante para conseguir de fato ajudar, não só <em>jogar
um feedback e sair correndo.</em></p>
<p><strong>14) Não prestar suporte</strong></p>
<p>Deixando de pensar no feedback como um momento mas vendo ele como um processo, é
importante prestar suporte e apoio até que a pessoa consiga evoluir no ponto do
feedback. Seja essa pessoa ;)</p>
<p><strong>15) Ser grosseiro</strong></p>
<p>Quando o feedback é trazido de maneira grosseira a possibilidade de a pessoa se
por na defensiva e rejeitar é altíssima mesmo que o conteúdo faça sentido.</p>
<p>Pense na maneira que via transmitir é de alta importância para a efetividade do
feedback.</p>
<p><strong>16) Não dar exemplos de situações relacionadas ao feedback</strong></p>
<p>Podemos pensar sobre os dois pontos de vistas sobre isso, tanto da pessoa que dá
o feedback quanto da pessoa que recebe o feedback.</p>
<p>Da primeira perspectiva, ter exemplos e um ciclo curto de feedback é essencial
para que a pessoal possa fazer uma busca sobre o contexto no qual ocorreram
algumas situações para que possa agir.</p>
<p>Já da perspectiva de quem recebe, nem sempre a pessoa menciona as situações
relacionadas, então é interessante fazer algumas perguntas de esclarecimento
como: <em>“Pode me falar um pouco no processo que levou a essa conclusão? As
situações e exemplos?. Assim eu consigo compreender melhor para trabalhar de
maneira efetiva sobre ele. Espero que não se incomode de me ajudar com esse
ponto.”</em></p>
<p><strong>17) Falar para as pessoas o que você acha que elas querem ouvir, não o que
você pensa realmente.</strong></p>
<p>Isso é algo tóxico para o feedback, pois é algo falso que o receptor acredita
que é verdadeiro. Prefira não dar o feedback ao fazer algo como isso, utilizando
frases assim: <em>“Não tenho um feedback no momento mas vou prestar mais atenção e
te dar um bom feedback.”</em>.</p>
<p><strong>18) “Pronto, agora que eu te dei um feedback é a sua vez. Qual é o seu
feedback para mim?”</strong></p>
<p>Não necessariamente em uma conversa para feedback as pessoas sempre terão
feedbacks umas para as outras. Então ao invés de ficar encabulado de não ter
diga: “Não consigo pensar em algo nesse momento. Posso pensar com mais calma e
conversar depois?”. A pessoa vai ficar feliz com o seu cuidado e vai entender.</p>
<p><strong>19) Não se preocupar em como vai dar o feedback</strong></p>
<p>Dizer o que você acredita ao dar feedback é muito importante, porém a maneira
que você usa para falar tem total influência sobre como essa pessoa vai receber.
É diferente dizer “Você tem mau hálito. Vá escovar os dentes, por favor.”, ao
invés de ter uma conversa com a pessoa dizendo “ Cara, percebi que em alguns
momentos você fica com mau hálito. Notei quando na reunião que tivemos hoje pela
manhã e quando estávamos conversando antes de almoçar.”</p>
<p><strong>20) Feedback indireto - falar para um terceiro o feedback que deveria ser dito
para você</strong></p>
<p>Definitivamente passar o seu feedback para uma pessoa, as vezes um superior, e
esta pessoa dar o feedback, não é um abordagem que costuma ser efetiva pois,
assim como em um telefone sem fio a riqueza de detalhes se perde e ruído é
adicionado a comunicação.</p>
<p>Sempre que possível prefira a conversa diretamente com a pessoa e pessoalmente
pois assim o feedback tem maior eficácia.</p>
<h3 id="conclusão">Conclusão</h3>
<p>Esses foram os pontos mais relevantes que encontrei para falar sobre os erros
mais comuns e como lidar com eles. A mensagem que eu gostaria de de deixar é que
feedback em sua essência é sobre pessoas e comunicação, dois pontos que exigem
bastante sensibilidade. O que me faz lembrar de uma frase do Ayrton Senna que
diz o seguinte:</p>
<blockquote>
<p>“Seja gentil, pois cada pessoa que você encontra está travando uma dura batalha
[que você não tem ideia]” Ayrton Senna</p>
</blockquote>
<p>Quero agradecer a todos os que responderam no Facebook e aos que me ajudaram
revisando o texto, seu apoio foi essencial.</p>
<p>Se você gostou do assunto deixe aqui seu comentário, clica no coraçãozinho e
compartilha com quem você acredita que vá se beneficiar dessa mensagem também.
Até a próxima! o/</p>
<h3 id="felipe-de-morais"><a href="https://medium.com/@felipedemoraes">Felipe de Morais</a></h3>
<p>Desenvolvedor apaixonado por aprender e resolver problemas</p>Felipe de Moraisfelipejpa15@gmail.comhttps://lipemorais.github.io20 coisas para não fazer no feedback | Série sobre FeedbackComo pedir por feedbacks? \| Série sobre feedback2016-11-03T00:00:00+00:002016-11-03T00:00:00+00:00https://felipedemorais.com.br/como%20pedir%20por%20feedbacks?-%5C%7C-s%C3%A9rie%20sobre%20feedback<h1 id="como-pedir-por-feedbacks--série-sobre-feedback">Como pedir por feedbacks? | Série sobre Feedback</h1>
<p><strong>Introdução</strong></p>
<p>Agora que já sabemos <a href="https://medium.com/@felipedemoraes/o-que-é-um-feedback-série-sobre-feedback-62ad2e4a405d#.66eyblimw">o que é um
feedback</a>
e <a href="https://medium.com/@felipedemoraes/como-dar-feedback-série-sobre-feedback-ace5e1a5f781#.xa4isl9wi">como dar um
feedback</a>,
vamos falar um pouco sobre como pedir por eles.</p>
<p><strong>Por quê?</strong></p>
<p>Se você é uma pessoa que se preocupa em se desenvolver e aprender, feedbacks te
ajudarão nessa caminhada. Se você sabe se preparar, saber quando e como pedir
por eles fica ainda melhor. ;)</p>
<p><strong>Preparação</strong></p>
<p><strong>Vá de coração aberto</strong>, você pode ouvir coisas muito boas e até coisas nas
quais você precisar melhorar, coisas que talvez até te deixem triste em um
primeiro momento mas que logo vai perceber o quanto podem te ajudar e agradecer.</p>
<p>Outro ponto é que as pessoas nem sempre prestam atenção o suficiente para se
sentirem confortáveis para dar um feedback, então é importante avisá-las que
você tem esse interesse a elas, para que possam dar feedbacks de qualidade.</p>
<p><strong>Quando?</strong></p>
<p>Agora que você já se preparou, vamos falar sobre o “quando”. Existem muitos
momentos bons e ruins para se pedir feedback. Vou me concentrar nos positivos e
deixar os outros para um próximo texto.</p>
<p>O fim de um ciclo é uma ótima hora para pedir. O fim de um pareamento ou do dia
de trabalho, uma pausa para um café ou almoço. Tente encontrar o ciclo que
melhor funciona para você e quanto mais curto, melhor. Se possível crie uma
frequência para desenvolver o hábito.</p>
<p><strong>Como?</strong></p>
<p>Tenha conversas individuais e pense em qual é a melhor maneira para a pessoa se
expressar.</p>
<p>Planeje a conversa de acordo com as pessoas com quem vai conversar, ter um plano
é bom mas mantenha ele flexível para que não se sobreponha ao seu real objetivo,
que é entender como as pessoas vêem o mundo.</p>
<p>Deixe um espaço aberto para que a pessoa fale, para que ela enriqueça sua visão
com pontos que você não tinha pensado.</p>
<p>Faça perguntas sobre assuntos que você queira saber para que a pessoa enriqueça
sua visão sobre pontos de seu interesse também.</p>
<p><strong>Conclusão</strong></p>
<p>Através desses pontos de atenção você será capaz de conseguir feedbacks mais
sinceros e de maior qualidade. Ajudando assim a acelerar o seu desenvolvimento e
aprendizado. :)</p>
<hr />
<p>Se você curtiu deixe o seu feedback nos comentários e compartilhe esse texto
para que mais pessoas possam aprender e se desenvolver também. :D</p>
<h3 id="felipe-de-morais"><a href="https://medium.com/@felipedemoraes">Felipe de Morais</a></h3>
<p>Desenvolvedor apaixonado por aprender e resolver problemas</p>Felipe de Moraisfelipejpa15@gmail.comhttps://lipemorais.github.ioComo pedir por feedbacks? | Série sobre FeedbackComo dar feedback \| Série sobre feedback2016-07-25T00:00:00+00:002016-07-25T00:00:00+00:00https://felipedemorais.com.br/como%20dar%20feedback-%5C%7C-s%C3%A9rie%20sobre%20feedback<p>Retomando a conversa iniciada no último post que falava um pouco sobre o que é um feeedback. Se você ainda não leu este, <a href="https://felipedemorais.com.br/o-que-é-um-feedback-série-sobre-feedback/">clique aqui</a> e se inteire do assunto. Dessa vez a minha ideia é falar sobre as principais características ao se dar um feedback, vamos conversar sobre o ambiente adequado, o momento, o motivo e alguns outros pontos relevantes.</p>
<h3 id="começando-a-conversa">Começando a conversa</h3>
<p>Vamos começar falando sobre a abordagem. Muitas pessoas ficam bem nervosas se alguém chega até elas e diz “Preciso conversar com você”. Tente quebrar essa tensão, chame a pessoa para tomar um café, uma água, pegar um ar ou algo que deixe a pessoa relaxada. Isso ajuda a ser uma conversa mais tranquila.</p>
<h3 id="criando-o-ambiente-ideal">Criando o ambiente ideal</h3>
<p>Outro aspecto, é ter um ambiente onde você e a pessoa estejam a sós para que possam conversar de forma aberta. Assim ninguém fica desconfortável pela presença de um terceiro.</p>
<h3 id="definindo-o-que-quer-e-o-que-não-quer-desta-conversa">Definindo o que quer e o que não quer desta conversa</h3>
<p>Em seguida deixe claro o que você quer e o que você não quer definindo a sua intenção e expectativas com aquela conversa. Um exemplo é: Meu objetivo não é reclamar de maneira nenhuma, mas acredito que isso pode te ajudar de alguma maneira. Isso ajuda a fazer a pessoa não entrar na defensiva.</p>
<h3 id="dando-o-feedback">Dando o feedback</h3>
<p>Para iniciar o diálogo lembrar ao outro a situação que levou você a chegar aquele feedback, como você entendeu aquela situação e a conclusão que tirou. Então sim, dê o seu feedback e explique como este ponto vai ajudar a pessoa. Quanto mais informações você tiver melhor será para que o outro entenda ele.</p>
<h3 id="validando-o-recebimento">Validando o recebimento</h3>
<p>Valide se ela concorda ou não, e é ok não concordar. Deixe o espaço aberto para esclarecimentos ou dúvidas, pois caso o feedback não seja entendido e absorvido ele não será efetivo.</p>
<h3 id="evitando-o-fim-do-diálogo">Evitando o fim do diálogo</h3>
<p>Neste momento tenha atenção para a reação da pessoa. Veja como ela recebe, pois caso ela se feche é importante dar um passo atrás e relembrar o objetivo da conversa para manter o diálogo aberto.</p>
<h3 id="momento-de-reflexão-e-absorção">Momento de reflexão e absorção</h3>
<p>Depois de entender o feedback, enquanto reflete sobre ele, a pessoa vai começar uma busca por situações semelhantes e pensar no que poderia ter aproveitado melhor.</p>
<h3 id="deixando-abertura-para-esclarecimentos">Deixando abertura para esclarecimentos</h3>
<p>Antes do fim da conversa, mostre-se a disposição para maiores esclarecimentos ou dúvidas.</p>
<h3 id="o-melhor-momento-para-dar-o-feedback">O melhor momento para dar o feedback</h3>
<p>Além dos pontos dessa conversa o intervalo entre o acontecido e a conversa faz uma diferença enorme. Sabe quando você vai tomar banho e coloca a mão na água do chuveiro para ver se está na temperatura ideal? Caso ela já esteja você toma seu banho, caso contrário continua ajustando até chegar ao ponto ideal. Imagine que você só consiga descobrir a temperatura da água depois de 10 minutos. Tenho certeza que você levaria muito mais tempo para deixar do jeito que você gosta. Com o feedback é parecido, quanto menor o intervalo entre a situação e o feedback, mais potencial ele tem de ser efetivo para chegar a uma situação ideal, como água quentinha.</p>
<h3 id="conclusão">Conclusão</h3>
<p>Esse é o caminho das pedras para que você consiga dar um feedback de maneira efetiva, ajudando a pessoa a entender o seu ponto. No início isso pode não ficar muito natural mas com a prática você vai melhorando.</p>
<p>Espero que tenha gostado desse post sobre como dar feedback, e se você gostou mesmo compartilhe com outras pessoas e no seu Facebook este texto. :wink:</p>Felipe de Moraisfelipejpa15@gmail.comhttps://lipemorais.github.ioRetomando a conversa iniciada no último post que falava um pouco sobre o que é um feeedback. Se você ainda não leu este, clique aqui e se inteire do assunto. Dessa vez a minha ideia é falar sobre as principais características ao se dar um feedback, vamos conversar sobre o ambiente adequado, o momento, o motivo e alguns outros pontos relevantes.O que é um feedback \| Série sobre feedback2016-06-21T00:00:00+00:002016-06-21T00:00:00+00:00https://felipedemorais.com.br/o%20que%20%C3%A9%20um%20feedback-%5C%7C-s%C3%A9rie%20sobre%20feedback<p>Faz um tempo que sinto vontade de escrever um pouco sobre alguns pontos que aprendi sobre Feedback no último ano. Finalmente tirei essa vontade do plano das ideias e resolvi compartilhar com você.</p>
<p>O bom e velho feedback que todo mundo fala, mas que nem todos sabem do que estão falando. ;) O feedback é uma ferramenta muito importante para entender como as pessoas a sua volta te percebem, onde você pode melhorar, os comportamentos que você deve continuar tendo e até intensificar. Se você quer saber mais sobre isso, me acompanhe nesta leitura.</p>
<p>Vamos começar pela sua definição. Depois de um certo tempo e várias conversas sobre o assunto, cheguei à seguinte:</p>
<blockquote>
<p>Feedback é a sugestão para reforçar ou melhorar um determinado ponto.</p>
</blockquote>
<p>Depois que cheguei a essa definição, identificar um feedback foi mais fácil para mim. Inclusive feedbacks que não estavam bem estruturados na cabeça do locutor, que precisavam de esclarecimentos para de fato serem eficazes.
O bom feedback costuma ser aquele que vem baseado em 3 pontos principais: os dados que recolheu daquele de um fato, a história que construiu sobre aquilo e o raciocínio até conclusão que chegou. Vamos a um exemplo para deixar as coisas mais claras.</p>
<blockquote>
<p>João diz: Na atualização que você deu na reunião hoje, achei que você não foi claro no que falou. Pareceu que você estava disperso.</p>
</blockquote>
<blockquote>
<p>Pedro: Obrigado, João. Não tinha percebido isso, vou tomar mais cuidado.</p>
</blockquote>
<p>Vamos destrinchar este feedback. João utiliza um fato que aconteceu para dar o feedback, o que é muito bom, pois permite ao Pedro corrigir esse comportamento na próxima reunião. Quanto mais rápido o feedback é recebido, mais rápido é possível melhorar. O fato mostrado também é muito importante pois ajuda quem está recebendo o feedback a pensar no contexto do momento em que o fato ocorreu. A proximidade entre o momento do feedback e o exemplo facilitam a recuperação desse contexto. Outro ponto importante foi mostrar o que foi mais marcante e como se chegou àquela conclusão a partir do que foi observado. Além disso, a forma de sugestão que João usa ajuda na recepção de Pedro, pois não é uma imposição, mas sim um conselho que pode ser seguido ou não.</p>
<p>Já do lado do Pedro, o agradecimento foi muito importante, pois incentiva João a conversar com o companheiro de trabalho que tiver um ponto que acredita ajudá-lo de alguma maneira.</p>
<p>Este foi um feedback de um ponto em que Pedro pode evoluir. Muitos vêem feedback como presente, pois a pessoa que está te dando acredita que vai te ajudar de alguma maneira, então agradecer é sempre importante em todos os casos. Isto não significa, no entanto, que o presente será utilizado pois pode não servir muito bem.</p>
<p>Também existem casos em que o feedback é uma sugestão para mantermos um comportamento ou aumentá-lo.</p>
<blockquote>
<p>Pedro: Eu assisti sua palestra hoje, achei que seus exemplos são muitos bons, o que tornou o assunto mais fácil de se entender.</p>
</blockquote>
<blockquote>
<p>João responde: Muito obrigado.</p>
</blockquote>
<p>Neste feedback novamente vemos o padrão de ter: um fato, a história que se criou e a conclusão a que se chegou, não necessariamente nesta ordem. Muitas pessoas só conseguem ver o elogio nesta frase, e isso é comum. O feedback se encontra nos detalhes que fundamentam os elogios, pois explicam o que exatamente foi muito bom na palestra.</p>
<p>Ao fim dessa leitura fica claro que temos dois tipos de feedbacks, aqueles que reforçam um comportamento e os que sugerem um ponto de melhora. Além disso, eles têm uma estrutura que ajuda na compreensão de quem o recebe, facilitando bastante. Esses são alguns pontos que me fazem gostar tanto de feedback, mais ainda existem vários outros que pretendo falar sobre em breve.</p>
<p>Essa foi a conclusão que cheguei baseado em muita conversa e leitura, o que você achou sobre ela? Entre em contato comigo da maneira que você puder para me dar o seu feedback. Se gostou, compartilhe para que mais pessoas possam saber dessas maravilhas também.
Pretendo falar mais sobre feedback em outros momentos: como dar feedback, como recebê-los, como pedir, mas essas são cenas dos próximos episódios.</p>
<p>Até lá! o/</p>Felipe de Moraisfelipejpa15@gmail.comhttps://lipemorais.github.ioFaz um tempo que sinto vontade de escrever um pouco sobre alguns pontos que aprendi sobre Feedback no último ano. Finalmente tirei essa vontade do plano das ideias e resolvi compartilhar com você.Meu dojo de aprendizado2016-04-24T00:00:00+00:002016-04-24T00:00:00+00:00https://felipedemorais.com.br/meu%20dojo%20de%20aprendizado<p>Através do curso de gestão de software, <a href="http://softwarezen.me/">Software Zen</a>, tomei consciência de um conceito que eu já usava o tempo todo mas não percebia. Já tinha lido e sabia que ele existia e sempre achei muito interessante. Hoje vejo como ter ciclos curtos de feedback me ajuda. Vou compartilhar com você como usei alguns conceitos para aplicar essa técnica no meu dia-a-dia que tem me ajudado a aprender muito mais do que imaginava que poderia.</p>
<p>Sabe quando você experimenta uma comida? E quase imediatamente sabe se gosta ou não. Conforme você vai fazendo isso descobre a verdade sobre tudo o que você gosta e o que você não gosta, isso eu chamo de o <em><strong>processo de descoberta da verdade</strong></em>. É um processo simples que podemos aplicar para qualquer coisa.</p>
<p>Deixa eu te dar outro exemplo. Sabe quando você vai tomar banho e abre a água do chuveiro, para saber a temperatura e com um leve toque já sabe se está na temperatura ideal ou não, o feedback é imediato. Quanto mais rápido você recebe o feedback melhor, pois assim você aprende mais rápido e na sequência corrige. Viu é o mesmo método, é uma ação, um resultado e um aprendizado.</p>
<p>Neste momento estou estudando espanhol mas nunca vou saber se o meu espanhol é bom ou ruim sem testá-lo. Então estou tentando fazer o máximo de testes possíveis pois eles me ajudam a entender exatamente o que preciso melhorar.</p>
<p>Quando estou programando funciona parecido, é necessário testar o que vou fazendo e aprendendo com os resultados até que todos os testes estejam satisfeitos.</p>
<p>Para que isso seja possível 3 pontos são muitos importantes:</p>
<ul>
<li>Um ambiente com tolerância a erros</li>
<li>Sinceridade e clareza nos resultado</li>
<li>Tolerar e aprender com os próprios erros</li>
</ul>
<p>Quando estou em um ambiente com baixa tolerância a erros normalmente fico tenso e ansioso, o que acaba atrapalhando mais do que ajudando. Imagina que caso você não goste da comida, seja obrigado a engolir ao invés de por em um guardanapo e jogar fora. Provavelmente você não vai nem querer experimentar por causa do medo . Ou caso você não vá bem na prova isso decida o seu futuro para sempre, como no vestibular. Essas situações deixam a gente com bastante medo, então o melhor a fazer é errar o mais rápido e com o menor impacto possível. No caso do vestibular fazer provas anteriores vai te permitir entender o que está bom e o que pode ser melhorado.</p>
<p>Além de um ambiente tolerante a erros, ter clareza nas respostas das ações é muito importante pois é através delas que você vai entender o resultado para melhorar.</p>
<p>Imagine que ao abrir o chuveiro ao invés de verificar a se a temperatura da água está boa para o seu banho, você simplesmente tenta fazer isso através do vapor que sai da água e entra logo de baixo do chuveiro. Ao entrar o banho está super gelado. Imagino que sua reação seria simplesmente sair correndo daquele banho. Tudo isso por não ter feito um teste que lhe daria uma resposta clara da verdade. Faça testes pequenos com bastante frequência, pois vão te ajudar nesse processo de descoberta da verdade.</p>
<p>Outro ponto importante é ter tolerância com os seus erros pois eles vão acontecer você querendo ou não. Dê mais foco ao aprendizado que você pode tirar deles do que ao estrago que possam ter causado.</p>
<p>Apliquei está técnica quando prestei vestibular pela primeira vez e não passei, funcionou muito bem, me fez ter a carreira que tenho hoje. Eu tinha vontade de fazer Direito mas acabei não passando e ao invés de ficar triste, tentei pensar nos aprendizados que tinha tirado de todo aquele ano de estudos. Entendi muito melhor as formas mais efetivas de aprendizado para mim e isso fez com que no ano seguinte eu aplicasse vestibular para Ciência da Computação e passasse em sexto lugar. :smile:</p>
<p>Espero que atráves dessa conversa eu tenha deixado claro como esse pequeno ciclo funciona comigo e como você pode aplicá-lo na sua vida também e verá resultados maravilhosos também. Sugiro que você faça um teste e volte aqui para me contar como isso funcionou para você. :smile:</p>
<p>Se você curtiu esse texto compartilhe e deixe mais pessoas saberem sobre ele. Pode fazer isso onde você achar interessante, na conversas com seus amigos, no Facebook, Twitter, onde achar melhor. :wink:</p>Felipe de Moraisfelipejpa15@gmail.comhttps://lipemorais.github.ioAtravés do curso de gestão de software, Software Zen, tomei consciência de um conceito que eu já usava o tempo todo mas não percebia. Já tinha lido e sabia que ele existia e sempre achei muito interessante. Hoje vejo como ter ciclos curtos de feedback me ajuda. Vou compartilhar com você como usei alguns conceitos para aplicar essa técnica no meu dia-a-dia que tem me ajudado a aprender muito mais do que imaginava que poderia.O que aprendi organizando o Django Girls Porto Alegre2016-03-29T00:00:00+00:002016-03-29T00:00:00+00:00https://felipedemorais.com.br/o%20que%20aprendi%20organizando%20o-django-girls-porto-alegre<p>Organizar o Django Girls Porto Alegre me fez aprender 3 lições muito importantes que eu já tinha ouvido, mas ainda não vivido e gostaria de compartilhar com você.</p>
<p><img src="https://cdn-images-1.medium.com/max/1200/1*znSU-07JW-VSNwPPNghxPg.jpeg" alt="Foto com todas as mais de 80 pessoas envolvidas no evento" /></p>
<p>O Django Girls é um evento de empoderamento de mulheres que começou na Europa e vem se espalhando por todo o mundo. A ideia é mostrar para as meninas como é a área de TI e mostrar que é uma possibilidade de carreira também, desmistificando essa ideia de que é uma área para homens. É a experiência de organizar a edição de POA que vou compartilhar com você.</p>
<p><img src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*QcfswRtBeWa1XrEXpO9JDA.jpeg" alt="Lugar de mulher É ONDE ELA QUISER" class="center-image" /></p>
<p>Durante a organização em muitos momentos as pessoas colaboravam com pontos que eu jamais iria imaginar sozinho. Um deles foi sobre solicitar patrocínio de empresas como Heroku e GitHub que tornaram possível o evento, algo que nunca teria passado pela minha mente. Na hora de decidir a linguagem que iríamos utilizar para a comunicação do evento, o mesmo se repetiu. Uma brilhante ideia surgiu de onde não se imaginava, vamos usar o feminino antes do masculino sempre que possível, afinal no evento a prioridade é delas. Esse tipo de situação me mostrou quão poderosas são as pessoas reunidas com um propósito. Sem dúvidas não teríamos enxergado tão longe se não estivéssemos apoiados nos ombros de gigantes.</p>
<blockquote>
<p>Se pude enxergar longe foi porque me apoiei nos ombros de gigantes. — Isaac Newton</p>
</blockquote>
<p>Outro ponto importante é que nas primeiras reuniões não tínhamos ideia de como iríamos conseguir tudo que a gente queria, para fazer um evento maravilhoso com: comidas, palestras, brindes, camisas e tudo mais. Neste momento bate aquele medo de achar que não vai conseguir, mas é normal ele vai e vem a todo momento. Devagar a gente foi conseguindo tudo o que a gente precisava. Nos organizamos em pequenos grupos de responsáveis por participantes, patrocinadores e treinadoras(es), enquanto eu fiquei como ponto de contato entre os grupos. Magicamente os pontos foram se ligando e tudo deu certo. Tudo que tivemos que fazer foi continuar trabalhando e ter fé de que os pontos iriam se ligar no futuro.</p>
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<p>Você não pode conectar os pontos olhando para frente; Você só pode conectá-los olhando para trás. Então você precisa confiar que os pontos vão de alguma forma se conectar no futuro. — Steve Jobs</p>
</blockquote>
<p>Sem dúvida o momento mais realizador foi depois das retrospectivas de sábado, quando observava no olhar de cada um como estavam felizes. Saber que eu tive um pouquinho de responsabilidade naquela alegria toda me deixa feliz. Eu gosto de chamar isso de o prazer de se sentir responsável por plantar um pouco de felicidade no coração das pessoas.</p>
<blockquote>
<p>Seja a mudança que você deseja ver no mundo. — Mahatma Ghandi</p>
</blockquote>
<p>Maior ainda que essas lições é entender que todo momento é de aprendizado, sendo ele bom ou ruim. Por isso encontre o que você aprende em cada burrada e cada acerto que você tem.</p>
<hr />
<h3 id="agradecimentos">Agradecimentos</h3>
<p>Gostaria de agradecer a todos que fizeram esse evento possível. :smile:</p>Felipe de Moraisfelipejpa15@gmail.comhttps://lipemorais.github.ioOrganizar o Django Girls Porto Alegre me fez aprender 3 lições muito importantes que eu já tinha ouvido, mas ainda não vivido e gostaria de compartilhar com você.Como Docker ajudou a resolver algumas dificuldades do Registro Livre2016-03-22T00:00:00+00:002016-03-22T00:00:00+00:00https://felipedemorais.com.br/como-docker%20ajudou%20a%20resolver%20algumas%20dificuldades%20do-registro-livre<p>Em setembro comecei a trabalhar em um projeto Open Source chamado <a href="http://registrolivre.inf.br/#/">Registro Livre</a> na <a href="https://medium.com/u/15bb753e5a63">ThoughtWorks Brasil</a>, que tem a intenção de criar um espaço onde contratos sociais, que podem ser obtidos em juntas comercias pelo Brasil, estejam mais acessíveis para facilitar o trabalho de jornalistas investigativos.</p>
<p><img src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*ffx4MmRllrzqYZ2KTxxLUw.png" alt="Registro Livre um projeto Open Source para tornar aberto registros públicos" />
Registro Livre um projeto Open Source para tornar aberto registros públicos</p>
<p>Como era um projeto que as pessoas desenvolviam em seu tempo livre, a rotatividade dos membros da equipe era grande, e queríamos encontrar uma forma fácil para que as novas pessoas pudessem contribuir, já que levava quase uma semana para configurar os ambientes de desenvolvimento.</p>
<p>Já havia uma abordagem através do Vagrant, que faz a virtualização de uma máquina inteira incluindo hardware e sistema operacional. Mas manter toda uma máquina virtual parecida com os ambiente de testes e produção era muito difícil, pois não era viável reproduzir o mesmo nos ambientes de Staging e Produção.</p>
<p>Foi então que surgiu a ideia de usar o Docker. Ele era capaz de nos ajudar nos dois problemas, tanto para termos um ambiente igual em todos os lugares, quanto para facilitar a entrada de novas pessoas no projeto.</p>
<p><img src="https://cdn-images-1.medium.com/max/800/1*Z2N3YdEpP4FqtIyawcHaZw.png" alt="Docker" class="center-image" /></p>
<p>Resolvemos primeiro atacar a dificuldade de montar o ambiente de desenvolvimento. Criamos dois Dockerfiles: um para a nossa aplicação e outro para o banco de dados.
O primeiro deles descreve como será nossa imagem para a app com Java 8 instalado e arquivo com extensão .jar para executá-la, como pode ser visto abaixo:</p>
<div class="highlighter-rouge"><div class="highlight"><pre class="highlight"><code># Dockerfile_java
FROM java:openjdk-8-jdk
WORKDIR /usr/registrolivre
CMD java -jar registrolivre.jar
</code></pre></div></div>
<p>Já o segundo determina como será a imagem do banco de dados com Postgres e um script para popular alguns dados iniciais. Ao lidar com persistência de dados em containers, alguns cuidados são necessários - abordarei isso com detalhes em um próximo post.</p>
<div class="highlighter-rouge"><div class="highlight"><pre class="highlight"><code># Dockerfile_db
FROM postgres:9.4
ADD create_initial_sgdb_data.sh /docker-entrypoint-initdb.d/create_initial_sgdb_data.sh
</code></pre></div></div>
<p>E para facilitar a nossa vida, também criamos um docker-compose, que é uma ferramenta do ecossistema Docker que nos ajuda a rodar e a conectar os dois containers, como no arquivo a seguir:</p>
<div class="highlighter-rouge"><div class="highlight"><pre class="highlight"><code># docker-compose.yml
reglivre:
image: registrolivre/java:latest
restart: always
ports:
— “80:8080”
links:
— db
db:
image: registrolivre/db
</code></pre></div></div>
<p>Como o Docker permite que tenhamos o mesmo ambiente em vários lugares virtualizando apenas um pequeno pedaço, conseguimos resolver o nosso problema de ter um ambiente igual em todos os lugares.</p>
<p>Com uma das nossas questões resolvidas, ficou faltando apenas facilitar a entrada de novos contribuidores. Para isso, utilizamos o Gradle como nosso gerenciador de tarefas para fazer tudo com somente um comando, que dividimos nas seguintes etapas:</p>
<p>dividimos nas seguintes etapas:</p>
<ol>
<li>Fazer o build para gerar o nosso registrolivre.jar com toda a aplicação;</li>
<li>Criar as imagens que precisamos para executar os containers;</li>
<li>Copiar nosso jar para dentro do container;</li>
<li>E finalmente levantar nossos containers com banco de dados e aplicação, que vai executar o registrolivre.jar ao subir.</li>
</ol>
<p>Chamamos esta tarefa de deployDocker, pois ela realiza o build e faz a aplicação rodar dentro do Docker. Assim todo novo contribuidor só vai precisar de poucos passos para rodar o Registro Livre:</p>
<ul>
<li>Baixar o código do <a href="https://github.com/ThoughtWorksInc/registrolivre">projeto no GitHub</a>;</li>
<li>Instalar o Java, pois o Gradle precisa dele;</li>
<li>Instalar o Docker Toolbox ou docker e docker-compose para quem usa Linux;</li>
<li>Então rodar o comando mágico deployDocker e esperar a mágica acontecer.</li>
</ul>
<p><strong>Não foram só flores, encontramos alguns espinhos</strong></p>
<p>Ao longo de todo esse processo passamos por algumas dificuldades com o Docker e o funcionamento de seu ecossistema. No início parece muita coisa para entender, mas isso faz parte do aprendizado e do crescimento do time. No time, fomos estudando cada um à sua maneira e compartilhando o conhecimento. Ao fim, valeu todo o esforço e conseguimos não só atingir o objetivo como também aprender com ele. Deixo aqui alguns materiais que nos ajudaram:</p>
<ul>
<li>O livro <a href="http://shop.oreilly.com/product/0636920036142.do">Docker Up & Running</a>, também disponível em português com o título <a href="http://novatec.com.br/livros/primeiros-passos-docker/">Primeiros passos com Docker</a></li>
<li>O livro <a href="https://www.casadocodigo.com.br/products/livro-docker">Containers com Docker - do desenvolvimento a produção</a></li>
<li>O <a href="http://techfree.com.br/">site do Rafael “Gomex” Gomes</a>, que tem muito conteúdo sobre Docker</li>
<li>Além do site, ele tem um livro que está no LeanPub: https://leanpub.com/dockerparadesenvolvedores</li>
</ul>
<h3 id="conclusão">Conclusão</h3>
<p>Depois de termos dificuldades por diferenças nos ambientes e passar por percalços para configurar o ambiente para novas pessoas no projeto, chega a dar prazer trazer uma nova pessoa para o time e ver como é fácil fazer tudo funcionar de forma tão simples hoje.</p>Felipe de Moraisfelipejpa15@gmail.comhttps://lipemorais.github.ioEm setembro comecei a trabalhar em um projeto Open Source chamado Registro Livre na ThoughtWorks Brasil, que tem a intenção de criar um espaço onde contratos sociais, que podem ser obtidos em juntas comercias pelo Brasil, estejam mais acessíveis para facilitar o trabalho de jornalistas investigativos.